O país Portugal, tal como o conhecemos, terá chegado ao fim! Estamos em queda em termos de competitividade, o que significa que a estratégia para a economia, delineada ao longo de inúmeros anos consecutivos, não teve impactos positivos visíveis. O modelo económico em que nos baseámos até agora insuficiências de vária ordem. A competitividade vive-se hoje à escala global e só um tecido empresarial capaz de gerar riqueza pode dar sustentabilidade ao nosso país.
A criação de valor é a base da nova economia: a Economia do Conhecimento. Neste contexto, as universidades portuguesas assumem-se como grande agente de mudança, não se podendo dissociar do desenvolvimento económico da região em que se inserem e do país a que pertencem. Embora se perceba que a procura do conhecimento se faça através de uma total liberdade na investigação efetuada, não se pode entender que não haja limites, ao ponto de não existir um conceito de verdadeira abertura ao meio, uma lógica de rede e um modelo de relacionamento e de trocas.
Já não é estratégico mas sim obrigatório e urgente que nos reposicionemos na cadeia de valor, sendo claro que a estratégia de competição baseada nos preços há muito deixou de ser uma opção válida. O Blue Ocean está no produto e na sua diferenciação. As empresas que não apostem na qualificação e formação contínua do seu capital humano e não invistam na inovação e na Investigação & Desenvolvimento, terão dificuldades em sobreviver na nova economia global, onde a competitividade e os elevados níveis de concorrência são os fatores que determinam o sucesso de uma empresa no mercado. Só através da aposta em factores dinâmicos de competitividade será possível internacionalizar bens e serviços, assumindo importância e valor no contexto mundial.
Um novo Portugal, mais capaz e competitivo só será possível se considerarmos a importância da gestão estratégica entre as diversas áreas da gestão. No entanto, devemos não esquecer uma velha máxima: só conseguimos gerir aquilo que podemos medir. Daí a necessidade de estabelecermos um tableau du bord, onde se definam de forma clara e transparente os indicadores fundamentais e toda a informação crítica necessária para a monitorização da estratégia que pretendemos levar a efeito.
Importa também reformular as políticas públicas existentes, dando-lhe coerência e uma verdadeira orientação (não sendo mais possível que se contradigam). A construção de uma economia baseada no conhecimento e no valor acrescentado demora tempo, não vive de efeitos imediatos, depende do curto, do médio e do longo prazo. A sustentabilidade é isto mesmo! Não podemos desejar um crescimento sustentável quando a sua construção não é determinada nem se faz passo-a-passo. Sem competitividade não existe regeneração da economia nem progresso social.
Para além de tudo isto, a competitividade não deve ser pensada unicamente para o país/território como um todo mas também para as suas regiões enquanto unidades territoriais com particularidades próprias. É necessária uma visão estratégica do território. O centralismo exacerbado de Lisboa não faz sentido, facto que veio a ser comprovado recentemente pelas disparidades verificadas na reacção ao impacto provocado pela instabilidade económica internacional que afectou as regiões em diferentes formas e intensidades!
Em suma, necessitamos de uma maior capacidade para cooperar e daí a importância das universidades se envolverem no desenvolvimento das regiões, assegurando-se a confluência de interesses com o tecido empresarial. Desta forma, beneficiaríamos de dinâmicas empresariais inovadoras e de uma cultura científica de maior valor. Há uns anos o psiquiatra Daniel Sampaio escrevia o livro “Inventem-se novos pais”. Hoje, esta nova geração sente-se no direito de alargar o conceito e dizer “Invente-se um novo Portugal”!
Um novo Portugal, mais capaz e competitivo só será possível se considerarmos a importância da gestão estratégica entre as diversas áreas da gestão. No entanto, devemos não esquecer uma velha máxima: só conseguimos gerir aquilo que podemos medir. Daí a necessidade de estabelecermos um tableau du bord, onde se definam de forma clara e transparente os indicadores fundamentais e toda a informação crítica necessária para a monitorização da estratégia que pretendemos levar a efeito.
Importa também reformular as políticas públicas existentes, dando-lhe coerência e uma verdadeira orientação (não sendo mais possível que se contradigam). A construção de uma economia baseada no conhecimento e no valor acrescentado demora tempo, não vive de efeitos imediatos, depende do curto, do médio e do longo prazo. A sustentabilidade é isto mesmo! Não podemos desejar um crescimento sustentável quando a sua construção não é determinada nem se faz passo-a-passo. Sem competitividade não existe regeneração da economia nem progresso social.
Para além de tudo isto, a competitividade não deve ser pensada unicamente para o país/território como um todo mas também para as suas regiões enquanto unidades territoriais com particularidades próprias. É necessária uma visão estratégica do território. O centralismo exacerbado de Lisboa não faz sentido, facto que veio a ser comprovado recentemente pelas disparidades verificadas na reacção ao impacto provocado pela instabilidade económica internacional que afectou as regiões em diferentes formas e intensidades!
Em suma, necessitamos de uma maior capacidade para cooperar e daí a importância das universidades se envolverem no desenvolvimento das regiões, assegurando-se a confluência de interesses com o tecido empresarial. Desta forma, beneficiaríamos de dinâmicas empresariais inovadoras e de uma cultura científica de maior valor. Há uns anos o psiquiatra Daniel Sampaio escrevia o livro “Inventem-se novos pais”. Hoje, esta nova geração sente-se no direito de alargar o conceito e dizer “Invente-se um novo Portugal”!
Nuno Pinto Bastos
Administrador EDIT VALUE®
Consultor Nacional de Benchmarking do IAPMEI