Dados recolhidos pela Fundação José Neves demonstram que a formação em contexto laboral apresenta benefícios múltiplos para todos os envolvidos. Ao nível dos trabalhadores, a formação garante a aquisição de competências indispensáveis à progressão na carreira, maior satisfação e retenção, sentimento de orgulho e pertença à organização, entre outros. Por sua vez, a aposta em formação por parte das empresas pode resultar num aumento de, pelo menos, 5% de produtividade e em melhorias de performance, rentabilidade e competitividade.
Contudo, apesar das expressivas mais valias do recurso a este poderoso instrumento de gestão, apenas 20% das empresas nacionais apostam na formação. Quase metade das empresas referem que não apresentam formação em contexto laboral devido aos seus custos diretos, tais como os recursos materiais e humanos, e custos indiretos como a perda de produtividade. Da mesma forma, a falta de tempo (59%), custos financeiros (39%), motivos familiares (32%) e a falta de apoio por parte da entidade empregadora (28%) revelam-se obstáculos à aposta na educação e formação por parte dos colaboradores.
Face a este panorama, é publicado o “Guia para empresas: como apostar na formação dos trabalhadores?”, um “guia de leitura rápida e objetiva que revela os obstáculos existentes, demonstra os ganhos da formação ao nível da produtividade, performance e rentabilidade da empresa.”, afirma Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves.
Este guia pode ser consultado na íntegra na plataforma brighterfuture.joseneves.org.
