A disparidade salarial entre homens e mulheres na União Europeia diminuiu 0,9 p.p., atingindo os 16,4%. Não obstante, Portugal registou o maior aumento (3,8 p.p.), situando-se atualmente nos 13%, de acordo com dados do Eurostat. Por oposição, em 2013 a Eslovénia era o país com menor disparidade salarial entre géneros (3,2%), com a Estónia no extremo oposto a registar 29,9%.
A disparidade salarial consiste na diferença de remuneração horária bruta entre os trabalhadores homens e mulheres, em percentagem. Comparativamente com 2008, a disparidade salarial aumentou em 2013 em nove Estados-membros da União Europeia, com Portugal a liderar (3,8 p.p. de 9,2% para 13%), seguindo-se a Espanha (3,2 p.p. de 16,1% para 19,3%) e Itália (2,4 p.p. de 4,9% para 7,3%).
Em 2013, a disparidade salarial entre géneros era menor do que 10% na Eslovénia (3,2%), em Malta (5,1%), na Polónia (6,4%), em Itália (7,3%), na Croácia (7,4%), no Luxemburgo (8,6%), na Roménia (9,1%) e na Bélgica (9,8%). Acima de uma diferença de 20% situam-se a Estónia (29,9%), a Áustria (23%), a República Checa (22,1%) e a Alemanha (21,6%).