O indicador de confiança dos consumidores aumentou em novembro, atingindo o valor mais elevado desde maio de 2002 e prolongando a acentuada tendência ascendente observada desde o início de 2013. Já o indicador de clima económico diminuiu ligeiramente no mês de referência, após ter estabilizado no valor máximo desde julho de 2008. Em novembro, o indicador de confiança diminuiu nos serviços e aumentou na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio.
A recuperação do indicador de confiança dos consumidores no último mês deveu-se ao contributo positivo de todas as componentes, sobretudo das expetativas sobre a evolução da situação económica do país. Sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança também recuperou, devido sobretudo ao contributo positivo das perspetivas relativas à evolução do desemprego e, em menor grau, da poupança.
O indicador de confiança da indústria transformadora aumentou de forma ténue em novembro, fixando o máximo desde agosto de 2008. O comportamento do indicador no mês de referência resultou do contributo positivo das perspetivas de produção, uma vez que as apreciações sobre a procura global e a evolução dos stocks de produtos acabados contribuíram negativamente, sobretudo no primeiro caso.
O indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou em novembro, em resultado da recuperação das opiniões sobre a carteira de encomendas e das perspetivas de emprego, mais expressiva no segundo caso.
O indicador de confiança do comércio aumentou ligeiramente nos últimos dois meses, refletindo o contributo positivo das perspetivas de atividade e das apreciações sobre o volume de vendas, mais significativo no primeiro caso, tendo as opiniões sobre o volume de stocks contribuído negativamente.
Já nos serviços, o indicador de confiança diminui em novembro, devido ao agravamento das apreciações sobre a atividade da empresa e, em menor grau, das perspetivas de evolução da procura, uma vez que as opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas recuperaram. Não considerando médias móveis de três meses, os indicadores de confiança da construção e obras públicas e do comércio diminuíram no último mês.