Foi introduzido um novo critério de elegibilidades de investimentos nos projetos da Missão Interface, com o objetivo de impulsionar os investimentos das instituições e modernizar os seus equipamentos. De acordo com as orientações do Manual de Execução Técnica e Financeira da Missão Interface, os promotores dos projetos têm a liberdade de optar entre considerar o valor total da aquisição de máquinas, equipamentos, hardware e outros ativos tangíveis ou o valor de amortização dos ativos durante o período de utilização no projeto.
Essa medida visa adequar o financiamento às necessidades identificadas no plano de investimentos das entidades e assegurar uma gestão financeira adequada dos projetos, de acordo com as suas estratégias de investimento e práticas contabilísticas. Essa flexibilidade também se estende às Agendas Mobilizadoras, abrangendo as entidades não empresariais do sistema de I&I que não se enquadram nas regras de auxílios de Estado.
A Missão Interface é parte integrante da Componente 5 – “Capitalização e Inovação Empresarial” do Plano de Recuperação e Resiliência, que tem como principal objetivo fortalecer a rede de instituições de interface entre o sistema académico, científico e tecnológico e o tecido empresarial em Portugal.