As pessoas são o recurso vital de qualquer organização, as embaixadoras da marca, mas sobretudo, a face pública da mesma.
Estudos têm vindo a demonstrar que existe uma relação clara e positiva entre a satisfação dos clientes, a produtividade, a performance financeira da empresa e o nível de envolvimento dos colaboradores. É precisamente o grau de envolvimento das pessoas com a organização que determina o esforço, empenho e dedicação na execução das tarefas para obter maiores resultados.
Falamos do Employee Engagement, que vai muito além da satisfação ou do compromisso, definido por vários autores como um estado de envolvimento emocional e intelectual que motiva os colaboradores a fazer o seu melhor trabalho.
Como pretendem as empresas aumentar os proveitos sem olhar para as pessoas? Desenvolver o Employee Engagement implica olhar para as pessoas da organização, perceber o seu dia-a-dia, o que as motiva, o que lhes traz alegria e o que gera exaustão e ineficácia. Este olhar à lupa impõe esforço e capacidade para se colocar na pele do outro. Impõe trabalhar uma nova abordagem organizacional baseada na confiança, integridade, compromisso e comunicação entre os gestores e os seus membros. Acarreta a clarificação da visão e dos valores da empresa, para guiar as ações de todos os colaboradores. Carece de ações e atividades que aumentem a vontade de permanecer na empresa, os sorrisos e a alegria no trabalho. O feedback deve ser uma preocupação contínua, não esquecendo que sempre que um email fica por responder ou uma informação não é partilhada, diminui o compromisso organizacional, emocional e intelectual.
Focar-se nas pessoas aumenta as hipóteses de sucesso do negócio, contribuindo para o aumento do desempenho individual, produtividade e bem-estar. Já “olhou” para as pessoas da sua organização?
Sandra Araújo
Administradora
Administradora
Consultora-Formadora
EDIT VALUE® Formação Empresarial