29 janeiro, 2015

Investe Jovem: candidaturas abertas!


Integrado na Garantia Jovem, o IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional acaba de lançar o Programa Investe Jovem. Trata-se de um programa que tem por objetivo promover o empreendedorismo e a criação de empresas por jovens desempregados, através do apoio à criação do próprio emprego e de micro negócios. São destinatários do programa jovens entre os 18 e os 29 anos, inclusive, inscritos como desempregados, com projetos e ideias de negócio viáveis e formação adequada para a sua concretização.

Os projetos apresentados devem apresentar viabilidade económica, bem como um investimento entre 2,5 e 100 vezes o IAS - Indexante dos Apoios Sociais (419,22 euros). Aos projetos é atribuído um apoio financeiro até 75% do investimento total elegível, devendo os projetos assegurar, pelo menos, 10% do montante do investimento elegível em capitais próprios. O apoio financeiro é atribuído sob a forma de empréstimo sem juros, com um período de diferimento entre os 6 e os 12 meses, e reembolsável através de prestações mensais, entre as 18 e 48 prestações, dependendo do investimento total aprovado.

Na fase de análise das candidaturas, a apreciação dos projetos será baseada em conhecimentos de excelência e mérito por parte de Escolas de Gestão, de diversos estabelecimentos de ensino superior, nas áreas de contabilidade, gestão, economia ou finanças, um por cada Delegação Regional do IEFP. Todos os processos de decisão, processamento dos apoios financeiros, gestão dos reembolsos e acompanhamento da atividade das iniciativas são da responsabilidade do IEFP.

Beneficiando de uma dotação orçamental de 11 milhões (valor a duplicar em 2016), o Governo perspetiva apoiar, já em 2015, um total de 400 novas iniciativas empresarias promovidas por jovens, estimando-se que as mesmas sejam responsáveis pela criação de, aproximadamente, mil postos de trabalho. Mais informações sobre as condições de candidatura e acesso ao Programa em: www.iefp.pt.

Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2015


Estão abertas as candidaturas nacionais à edição 2015 dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial (EEPA - European Enterprise Promotion Awards), uma competição europeia, coordenada em Portugal pelo IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, que tem como objetivo distinguir as melhores práticas de promoção do empreendedorismo na Europa.

Podem candidatar-se a esta iniciativa, diretamente ou através de parcerias público-privadas, todas as organizações públicas de caráter nacional, regional ou local que tenhas projetos enquadráveis em qualquer das seis categorias a concurso. Através deste concurso pretende-se privilegiar o papel do setor público na criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento das PME - Pequenas e Médias Empresas e do empreendedorismo, através de iniciativas já desenvolvidas ou em desenvolvimento. Os projetos devem existir há pelo menos dois anos, e podem ser financiados por fundos da União Europeia.

As seis categorias a concurso são: Promoção do espírito de empreendedorismo; Investimento em competências empreendedoras; Desenvolvimento do ambiente empresarial; Apoio à internacionalização das empresas; Apoio ao desenvolvimento de mercados ecológicos e à eficiência dos recursos; e, Apoio ao desenvolvimento de mercados ecológicos e à eficiência dos recursos.

O IAPMEI está associado aos Prémios Europeus de Promoção Empresarial desde 2006, tendo já premiado quase uma centena de projetos nacionais no âmbito desta iniciativa. As candidaturas decorrem até ao dia 30 de março de 2015 e estão sujeitas ao preenchimento de um formulário próprio disponível em: www.premioseuropeus.iapmei.pt. As candidaturas devem ser formalizadas por via eletrónica junto do IAPMEI através do seguinte endereço de correio eletrónico: premioseuropeus@iapmei.pt.

28 janeiro, 2015

Perceção vs Realidade: Será que conhecemos verdadeiramente a Cultura da nossa Organização?


A cultura organizacional é o modo como o trabalho é realizado na organização, é a mão invisível que pode acelerar ou desacelerar a estratégia da empresa. A força da cultura é determinada pelo quão bem se encontra alinhada com a estratégia de negócio. Daqui depreendemos a relevância de adaptarmos a cultura da organização ao seu propósito de negócio, ou seja, alinhar a estratégia de recursos humanos com a estratégia da empresa (como se contrata, como se vende o produto/serviço, como se envolve os clientes, como nos posicionamos no mercado, entre outros). No entanto, munir-se de uma definição do que é a cultura da organização não é o suficiente. É particularmente relevante a perspetiva dos/as colaboradores/as, dos clientes e dos parceiros. Ou seja, a perspetiva de quem rodeia e vive a organização.

Já os valores são princípios e crenças que servem de guia ou critério para os comportamentos, atitudes e decisões tomadas por qualquer individuo da organização. Laluyaux (CEO da Anaplan, uma empresa de referência na área do planeamento estratégico e financeiro), a propósito, levanta uma questão particularmente relevante: Como tornar os valores tangíveis? Como fazer deles mais do que palavras nas nossas bocas e nas dos outros? E responde com uma valiosa lição. Quando a organização cresce é importante dar mais valor ao processo de tomada de decisão do que propriamente às decisões em si. Os processos ganham assim uma nova dimensão. Deve-se, por isso, manter a consistência no modo como se opera. Este é um modo visível de reforçar a cultura da organização. A empresa está a demonstrar aos/às colaboradores/as qual é o seu modo de atuação.

No entanto, criar uma cultura organizacional forte acarreta algumas consequências. Por muito difícil e complexo que possa ser, é importantíssimo admitir que nem sempre a cultura que se vive na organização funcionará com todos/as os/as colaboradores/as. Uma cultura forte tanto pode ser adorada como detestada. Geralmente, não existe um meio-termo. Nesse sentido, é necessário permitir aos/às colaboradores/as que abandonem a organização. Nem sempre funciona e não há problema.

Em suma, o melhor modo de vivenciar a cultura que existe na organização é mais do que realizar um estudo, mas sim passando tempo com os/as colaboradores/as, com os clientes, com os parceiros de negócio e contar histórias. Mas porquê contar histórias? A sua história é a sua cara. Ela conta de onde vem, para onde vai e como e com quem vai fazer esse percurso. A sua história é a sua identidade.


Sara Oliveira
Consultora
EDIT VALUE® Formação Empresarial

22 janeiro, 2015

CCDR-N apresenta balanço do “ON.2 - O Novo Norte”


Realiza-se no próximo dia 30 de janeiro a conferência “Lições do Novo Norte e a aplicação dos fundos no ciclo 2014-2020”, uma iniciativa promovida pela CCDR-N - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e pela Comissão Diretiva do “ON.2 - O Novo Norte”, com lugar no Centro de Congressos do Vidago Palace Hotel.

O evento tem como principal objetivo proporcionar um debate sobre as oportunidades de financiamento no atual ciclo comunitário, em particular do Norte 2020 - Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020. Haverá ainda lugar à apresentação do ponto de situação público e global da aplicação do “ON.2 - O Novo Norte”. Entre os temas abordados na conferência, destaque para a apresentação do apoio às empresas no ciclo 2014-2020 e o debate subordinado ao tema “Competir e inovar com os recursos e ativos regionais”. A iniciativa contará com a presença de personalidades como António Cabeleira, presidente da Câmara Municipal de Chaves, Emídio Gomes, presidente da CCDR-N, José Fernando Figueiredo, presidente Executivo da Instituição Financeira de Desenvolvimento, bem como de alguns promotores do “ON.2 - O Novo Norte”.

A participação na conferência é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia através do seguinte correio eletrónico: eventos@ccdr-n.pt.

Bolsa do Empreendedorismo 2015


A Representação da Comissão Europeia em Portugal encontra-se a promover a 3.ª edição da Bolsa do Empreendedorismo 2015, uma iniciativa que terá lugar no Centro de Congressos do Lagoas Park, em Oeiras, no próximo dia 6 de fevereiro. Com o mote “Aprenda, surpreenda, empreenda”, a Bolsa do Empreendedorismo tem como principal objetivo fomentar o empreendedorismo, procurando dar respostas e apontar caminhos a todos aqueles que tenham uma ideia, projeto ou empresa e que pretendam passar para o nível seguinte.

O evento principal, de acesso livre, decorrerá das 9h às 13h e das 18h30 às 19h, onde serão abordados os programas de apoio nacionais e europeus ao empreendedorismo, assim como o impacto e sustentabilidade do empreendedorismo social. Paralelamente, entre as 14h30 e as 17h30, decorrerão vários workshops temáticos destinados a todos os interessados que pretendam desenvolver a sua ideia, melhorar o seu plano de negócios, capitalizar a sua empresa ou preparar parcerias e recursos humanos. A presença nos workshops temáticos está contudo sujeita a inscrição prévia.

Nesta ocasião será, ainda, lançado o Concurso “Business Model Canvas” 2015, com prémios no valor de 5 mil euros e serão entregues os prémios da 2ª edição do Concurso “Elevator-pitch”. A equipa da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários estará presente ao longo de todo o dia para proceder ao registo das melhores ideias e gravar vídeo-currículos. Para realizar esta gravação inscreva-se previamente.

Dívida portuguesa: a mais rentável do mundo em 2014


As obrigações do Estado português renderam 22,58% durante o ano de 2014. Não obstante o desempenho da dívida, a bolsa portuguesa está entre as três piores do mundo. Em 2014, a bolsa e a dívida portuguesas seguiram caminhos distintos, após períodos em que se encontravam correlacionadas. As obrigações do tesouro tiveram o melhor desempenho a nível mundial, enquanto o mercado acionista se encontra na lista dos piores do mundo. Esta clara divergência acentuou-se com a crise do Banco Espírito Santo.

De acordo com um índice desenvolvido pela Federação Europeia de Analistas Financeiros e a Bloomberg, as obrigações do tesouro renderam 22,58% desde o início do ano. Um desempenho superior ao conseguido por Itália e Espanha, em que os títulos valorizaram 14,49% e 16,21%, respetivamente. A evolução do mercado da dívida nacional, muito impulsionada pelas medidas do BCE - Banco Central Europeu e pelo facto de o país ter saído do programa de resgate sem qualquer programa cautelar, representam aspetos positivos, mas a outra face da moeda é o mercado da bolsa - o PSI20 perde 25% em 2014. Apenas as bolsas russa e grega têm pior desempenho do que a portuguesa.

Apesar das melhorias das condições de financiamento de Portugal, o mercado nacional foi abalado pela crise do Banco Espírito Santo e pela queda do preço do petróleo que provocou uma descida de 27% das ações da Galp. Na Europa, as bolsas com melhor desempenho são a dinamarquesa e a irlandesa, com valorizações em cerca de 20% e 15%, respetivamente. Ao nível mundial, salienta-se os ganhos da bolsa de Xangai (50%) e da Índia (30%).

17 janeiro, 2015

Formação EDIT VALUE®: 1.º Trimestre de 2015

Licença de Paternidade: Circunstâncias que inibem e Instigadores que possibilitam


A perceção de que os homens sofrem mais pressões do que as mulheres para não gozarem as licenças associadas ao nascimento dos/as seus/suas filhos/as é frequente e vulgarizada. Estas pressões aparecem associadas à ideia de que o papel do pai no cuidado das crianças, aquando do nascimento da criança, é secundarizado em relação ao papel da mãe. A mãe é vista como insubstituível e a presença do pai é entendida como secundária. O pai é visto como tendo um papel de apoio e não enquanto protagonista dos cuidados das crianças.

A opção de não gozarem as licenças encontra-se também na resistência a fazerem interrupções nos seus investimentos na sua vida profissional. A perceção subjetiva que cada um tem sobre a importância das suas funções determina a alocação do tempo a cada uma das esferas de vida. A priorização da profissão constitui-se como obstáculo ao desempenho efetivo da paternidade, limitando a disponibilidade temporal e afetiva para os filhos e filhas.

Para que os homens, cada vez mais, possam acompanhar o quotidiano dos/as filhos/as e o seu crescimento desde os primeiros tempos de vida, são imperativas mudanças no mercado de trabalho. É necessário que as organizações adotem formas de organização do trabalho e de gestão de recursos humanos que tornem possível o envolvimento paterno. Para isso, é fundamental que se reforce a convicção de que não é necessário escolher entre ser-se um pai presente ou um trabalhador empenhado. Conciliar estes dois papéis é possível e traz benefícios para todos.

Por sua vez, as entidades que facilitam esta articulação entre os papéis de pai e de trabalhador contam com colaboradores com níveis de satisfação mais elevados, traduzindo-se em maior compromisso e produtividade. Pelo contrário, quando os colaboradores prescindem de aspetos fundamentais da sua vida privada há custos pessoais e familiares, mas há também custos a médio e a longo prazo para as entidades empregadoras. A ansiedade e a frustração geradas nos colaboradores têm reflexos negativos na sua prestação enquanto profissionais e está muitas vezes associada a ruturas com a organização. Favorecer o envolvimento ativo do pai poderá passar pelo facto de a organização demonstrar claramente que valoriza a paternidade e a conciliação trabalho-família, oferecendo-lhe a segurança de que gozar a licença prevista na lei não terá reflexos negativos na sua vida profissional.

Os vínculos entre pai e criança fortalecem-se, as gratificações emocionais ampliam-se, o pai torna-se mais capaz de responder às necessidades da criança e estas, por sua vez, retiram benefícios importantes desta proximidade com o pai. Por outro lado, a família torna-se um lugar mais justo quando homens e mulheres partilham as preocupações e as ocupações que fazem parte da paternalidade, reduzindo-se a sobrecarga das mulheres e criando-se condições para vivências mais gratificantes da maternidade e para que as mulheres se realizem também em outras esferas da vida. Faz sentido que homens e mulheres partilhem as responsabilidades e as tarefas ligadas à parentalidade e que questionem as crenças enraizadas relativas aos papeis familiares tradicionais que fazem com que as mulheres sintam confirmada a sua feminilidade quando cuidam e os homens a sua masculinidade quando não o fazem.


Sandra Araújo
Administradora
Consultora-Formadora
EDIT VALUE® Formação Empresarial

15 janeiro, 2015

EDIT VALUE®: Formação Desempenho (1.º Trimestre)


A EDIT VALUE® Formação Empresarial aproveita para atualizar o Plano de Formação para o primeiro trimestre de 2015.

 

Formação Desempenho | janeiro

» Líder ou Coach: Ferramentas práticas para aumentar o desempenho | palestra | Formador: Dr. Moacir Rauber | 2 horas 
21 de janeiro (18h30-20h30) | gratuito

» Como Preparar uma Tese e uma Defesa de Sucesso | Formadora: Dr.ª Ana Rodrigues | 7 horas
28 de janeiro (9h30-13h / 14h30-18h) | 46 euros (geral) ou 39 euros (sócios AAUM, AAEUM e AFUM)
 

Formação Desempenho | fevereiro

» Gestão e Eficácia Fiscal (Modulo 1 - Gestão Fiscal dos Gastos com o Pessoal) | Formador: Dr. Abílio Sousa | Academia JMMsroc | 8,5 horas
4 de fevereiro (9h-13h / 14h-18h30) | 85 euros (geral) ou 75 euros (clientes JMMsroc/EDIT VALUE)

» Superação e Motivação | workshop | Formador: Dr. Moacir Rauber | parceria LIFTOFF | 4 horas
11 de fevereiro (14h30-18h30) | 26 euros (geral) ou 22 euros (sócios AAUM, AAEUM e AFUM) 


» Iniciação ao Photoshop | Formadora: Dr.ª Manuela Mendes | parceria LIFTOFF | 12 horas
11, 18, 23 e 25 de fevereiro (18h30-21h30) | 78 euros (geral) ou 66 euros (sócios AAUM, AAEUM e AFUM)
 
» Gestão e Eficácia Fiscal (Modulo I1 - Benefícios Fiscais para Pessoas Coletivas) | Formador: Dr. Abílio Sousa | Academia JMMsroc | 8,5 horas
19 de fevereiro (9h-13h / 14h-18h30) | 85 euros (geral) ou 75 euros (clientes JMMsroc/EDIT VALUE)


Formação Desempenho | março

» Inglês Aplicado ao Contexto Empresarial (Nível 2) | Formadora: Dr.ª Patrícia Jesus | parceria AAEUM | 24 horas
2, 3, 9, 10, 16, 17, 23 e 24 de março (18h30-21h30) | 132 euros (geral) ou 120 euros (sócios AAUM, AAEUM e AFUM)

» O Regime Fiscal das Mais e Menos-Valias e a Tributação dos Grupos de Sociedades (Modulo 1 - Mais e Menos-Valias em IRC e IRS e o Regime de Reinvestimento) | Formadora: Dr.ª Cristina Pinto | Academia JMMsroc | 8,5 horas
5 de março (9h-13h / 14h-18h30) | 85 euros (geral) ou 75 euros (clientes JMMsroc/EDIT VALUE)

» MS Excel Avançado | Formadora: Dr.ª Manuela Mendes | parceria LIFTOFF | 15 horas
9, 11, 16, 18 e 23 de março (18h30-21h30) | 132 euros (geral) ou 120 euros (sócios AAUM, AAEUM e AFUM)

» O Regime Fiscal das Mais e Menos-Valias e a Tributação dos Grupos de Sociedades (Modulo 1I - Tributação dos Grupos Comerciais) | Formadora: Dr.ª Cristina Pinto | Academia JMMsroc | 8,5 horas
26 de março (9h-13h / 14h-18h30) | 85 euros (geral) ou 75 euros (clientes JMMsroc/EDIT VALUE)


Os/As interessados/as poderão efetuar desde já a sua inscrição online e consultar todo o Plano de Formação Desempenho para o ano 2015, na certeza de que Transformamos Competências em Valor®.

14 janeiro, 2015

Concurso de Ideias “Inova!”: Jovens Empreendedores/as e Criativos/as


De 10 de janeiro a 20 de março de 2015 decorre o período de candidaturas à 4ª edição do Concurso de Ideias “Inova!”. Este concurso destina-se a estimular o empreendedorismo e a cultura empreendedora nas escolas nacionais. Podem concorrer alunos/as ou formandos/as dos 6 aos 25 anos, a frequentar o 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário, em escolas públicas e privadas, centros de formação profissional e outras entidades formadoras certificadas que promovam ofertas de dupla certificação para jovens, organizados em equipas acompanhadas por professora/a ou formador/a responsável pelo projeto.

A iniciativa “Inova!” visa desenvolver um ambiente propício à inovação e criatividade, fomentar nos/as jovens a capacidade analítica, estimulando a reflexão, o espírito crítico, a capacidade de expressão e de argumentação, a imaginação e a criatividade, promovendo também o trabalho em equipa, desenvolvendo novos paradigmas e novas formas de pensar e agir. Não existe número mínimo de elementos por equipa mas, para facilitar a apresentação e defesa dos projetos, devem ser identificados no máximo três ou quatro alunos/as ou formandos/as e o professor/a ou formador/a responsável. Estes representantes devem ser identificados no formulário de candidatura. As candidaturas são efetivadas através do preenchimento do formulário que se encontra disponível em www.iniciativainova.pt.

Os/As participantes podem participar com o tipo de ideia de inovação que pretenderem, sendo assim livres de optarem pelo tema que entenderem. O objetivo é que efetivamente as crianças e jovens desenvolvam ideias criativas e que se possam traduzir em projetos inovadores. São atribuídos os prémios “Inova Atitude”, “Inova Criatividade”, Inova Social” e “Inova Negócio”, sendo que a todos eles é atribuído um prémio de mil euros. As escolas ou centros de formação podem também candidatar-se ao prémio “Inova Escola”, caso demonstrem evidências do desenvolvimento de uma cultura empreendedora, sendo que o prémio é no valor de dois mil euros. O regulamento do concurso e demais informações, também se encontram disponíveis nas páginas eletrónicas das entidades promotoras: ANQEP; DGE; IAMPEI; DGEstE; IPDJ; e, SCML.

Entreprise Europe Network reforça rede de parceiros em Portugal


Foi recentemente aprovado pela Comissão Europeia, o novo programa de trabalho da rede de serviços Enterprise Europe Network, em Portugal, para os próximos dois anos. A Enterprise Europe Network é uma rede de serviços para ajudar as empresas a inovar e a competir melhor no espaço europeu. Pretendendo assegurar uma maior eficácia em termos de atuação de proximidade às empresas nacionais, o novo consórcio viu reforçada a rede de parceiros no terreno. Deste modo, a rede passa a ser representada pelo consórcio EEN-Portugal - Enterprise Europe Network em Portugal, coordenado pelo IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, que envolve onze entidades públicas e associativas distribuídas regionalmente por todo o território nacional, incluindo as regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

A Enterprise Europe Network constitui a maior rede de serviços de informação e aconselhamento às empresas na Europa. Através desta rede, os empresários podem aceder facilmente a um conjunto de serviços que apoiam no desenvolvimento da atividade das empresas, na dinamização de oportunidades de negócios, na cooperação empresarial e no acesso a novos mercados.

Mais informações disponíveis em www.enterpriseeuropenetwork.pt.

08 janeiro, 2015

“Horizonte 2020 - InnovFin Garantia para as PME”: 200 milhões para as PME portuguesas


Foi lançado em Portugal o novo instrumento financeiro de garantia de empréstimo da União Europeia para as PME - Pequenas e Médias Empresas inovadoras em Portugal. O primeiro acordo “InnovFin Garantia para as PME” foi assinado pelo FEI - Fundo Europeu de Investimento e o BPI - Banco Português de Investimento e permitirá apoiar até 200 milhões de euros o financiamento de PME inovadoras, nos próximos dois anos. Este instrumento financeiro tem por objetivo apoiar investimentos finais em I&I - Investigação & Inovação, melhorando as condições de acesso ao crédito das PME inovadoras e de pequenas empresas de média capitalização inovadoras (até 499 trabalhadores), através da concessão de garantias e contragarantias de financiamento da dívida de montantes entre 25 mil euros e 7,5 milhões de euros.

O “InnovFin Garantia para as PME” é um dos instrumentos financeiros do “InnovFin - Financiamento da UE - União Europeia para Inovadores”, lançado pela UE e pelo BEI - Grupo do Banco Europeu de Investimento, no âmbito do Horizonte 2020. Espera-se que nos próximos sete anos, os produtos “InnovFin - Financiamento da UE para Inovadores” disponibilizem mais de 24 mil milhões de euros destinados às atividades de I&I realizadas por PME, bem como por promotores de infraestruturas de investigação. Este financiamento tem por objetivo apoiar investimentos finais em I&I, o que será concretizado através de uma gama de produtos: “InnovFin Garantia para as PME”; “InnovFin Grandes Projetos”; “InnovFin Financiamento ao Crescimento das Empresas de Média Capitalização”; “InnovFin Garantia para as empresas de média capitalização”; “InnovFin Aconselhamento”.

Poderá aceder a mais informações sobre o “InnovFin Garantia para as PME” e os restantes produtos em: www.eif.org.

AIP-CCI: Ciclo de Workshops “Aprender a Exportar”


A AIP-CCI - Associação Industrial Portuguesa - Câmara de Comércio e Indústria encontra-se a promover o ciclo de workshops “Aprender a Exportar”. Trata-se de uma iniciativa que se insere no âmbito do programa de Internacionalização “Export Contact”, a decorrer desde novembro nas regiões Norte e Centro, nas cidades de Braga, Felgueiras, Bragança, Vila Real, Coimbra, e, a partir de janeiro, nas cidades de Coimbra, Guarda e Castelo Branco.

O ciclo de workshops “Aprender a Exportar” é dirigido aos decisores das PME - Pequenas e Médias Empresas, com responsabilidades comerciais, financeiras ou logísticas, que ponderem a internacionalização. O principal objetivo é dotar esses decisores das ferramentas necessárias para a internacionalização, para que esta seja operacionalizada de forma ponderada, eficaz e com o menor risco possível.

O ciclo de workshops está estruturado em 10 temas: “Razões para começar a exportar”; “Diagnóstico da empresa”; “Estudar os mercados”; “Planos de Exportação”; “Entrada no Mercado”; “Promover as Vendas”; “Incoterms, logística e transporte” “Contratação, imposições legais e condições de pagamento”; “Reduzir os riscos do cliente e do país”; “Proteger o produto e mediar conflitos” e contará com a presença de oradores especialistas em internacionalização de PME.

A participação no ciclo de workshops é gratuita, mas encontra-se sujeita a inscrição prévia. Poderá também consultar o programa do ciclo de workshops em: www.aip.pt.

Indicador de Confiança dos Consumidores aumenta e Indicador de Clima Económico diminui


O indicador de confiança dos consumidores aumentou em novembro, atingindo o valor mais elevado desde maio de 2002 e prolongando a acentuada tendência ascendente observada desde o início de 2013. Já o indicador de clima económico diminuiu ligeiramente no mês de referência, após ter estabilizado no valor máximo desde julho de 2008. Em novembro, o indicador de confiança diminuiu nos serviços e aumentou na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio.

A recuperação do indicador de confiança dos consumidores no último mês deveu-se ao contributo positivo de todas as componentes, sobretudo das expetativas sobre a evolução da situação económica do país. Sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança também recuperou, devido sobretudo ao contributo positivo das perspetivas relativas à evolução do desemprego e, em menor grau, da poupança.

O indicador de confiança da indústria transformadora aumentou de forma ténue em novembro, fixando o máximo desde agosto de 2008. O comportamento do indicador no mês de referência resultou do contributo positivo das perspetivas de produção, uma vez que as apreciações sobre a procura global e a evolução dos stocks de produtos acabados contribuíram negativamente, sobretudo no primeiro caso.

O indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou em novembro, em resultado da recuperação das opiniões sobre a carteira de encomendas e das perspetivas de emprego, mais expressiva no segundo caso.

O indicador de confiança do comércio aumentou ligeiramente nos últimos dois meses, refletindo o contributo positivo das perspetivas de atividade e das apreciações sobre o volume de vendas, mais significativo no primeiro caso, tendo as opiniões sobre o volume de stocks contribuído negativamente.

Já nos serviços, o indicador de confiança diminui em novembro, devido ao agravamento das apreciações sobre a atividade da empresa e, em menor grau, das perspetivas de evolução da procura, uma vez que as opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas recuperaram. Não considerando médias móveis de três meses, os indicadores de confiança da construção e obras públicas e do comércio diminuíram no último mês.

01 janeiro, 2015

Portugal 2020: Abertas as candidaturas para Projetos Conjuntos


As candidaturas a projetos conjuntos de Qualificação e Internacionalização de PME, no âmbito do Portugal 2020, abriram no dia 30 de dezembro de 2014. Trata-se de dois concursos enquadrados nos programas de incentivos às áreas de Qualificação e Internacionalização de PME. Os projetos devem ser promovidos por uma ou mais entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, de natureza associativa e com competências específicas dirigidas às PME (associações empresariais e câmaras de comércio e indústria, entre outras), localizadas nas NUTS II (Norte, Centro e Alentejo).

No caso dos Projetos Conjuntos - Qualificação das PME, são suscetíveis de apoio os projetos que visem ações conjuntas de qualificação de PME em domínios imateriais, direcionadas para o aumento da competitividade, flexibilidade e capacidade de resposta no mercado global, nas seguintes áreas de intervenção: Inovação organizacional e gestão; Economia digital e TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação; Criação de marcas e design; e, Desenvolvimento e engenharia de produtos, serviços e processos; entre outras. São consideradas elegíveis as despesas com: a aquisição de equipamentos e software; serviços de consultoria especializados; e, a obtenção, validação e defesa de patentes e outros custos de registo de propriedade industrial.

No caso dos Projetos Conjuntos - Internacionalização, são suscetíveis de apoio os projetos que visem ações de promoção e marketing internacional, bem como ações que visem o conhecimento e acesso a novos mercados. As despesas elegíveis do projeto englobam: serviços de consultoria; participação em feiras e exposições no exterior; ações de divulgação e sensibilização; e, custos com pessoal da entidade promotora afetos ao projeto.

Os projetos deverão ter a duração máxima de execução de 2 anos, no caso dos projetos promovidos na área da Qualificação, ou até 31-12-2016, no caso dos projetos promovidos na área da Internacionalização. Os projetos deverão ainda abranger no mínimo 10 PME, entidades beneficiárias, devendo-se identificar na candidatura pelo menos 50% das PME a abranger no projeto conjunto.

As candidaturas decorrem até dia 13 de fevereiro de 2015 e deverão ser efetuadas através de formulário eletrónico disponibilizado no Balcão 2020: www.portugal2020.pt.

Empreendedorismo feminino pode aumentar PIB mundial em 2%


Se homens e mulheres participassem de igual forma no mundo do empreendedorismo, o PIB global poderia crescer cerca de 2%, ou 1,2 mil milhões de euros, de acordo com uma pesquisa do grupo Boston Consulting (BCG).

Atualmente, o número de homens que começam, sustentam e fazem crescer o seu próprio negócio é muito superior quando comparado com o universo feminino. As razões que explicam este desequilíbrio são complexas e variadas, mas incluem diferenças no acesso ao capital humano, financeiro e social. Enquanto estas diferenças não forem resolvidas através de medidas concretas, as disparidades entre homens e mulheres vão manter-se e o desenvolvimento e crescimento económicos à escala global não atingirão o seu potencial máximo.

Globalmente, as mulheres são proprietárias de 40% menos empresas do que os homens. O acesso ao capital social é determinante para o sucesso das mulheres, uma vez que aumenta as aspirações, a credibilidade e o acesso ao investimento, sendo que as redes eficazes de empowerment feminino devem incorporar a interligação de três dimensões: a intenção, a inclusão e a interação.

Raquel Seabra, Project Leader da BCG sublinha o papel determinante que as organizações podem ter, assegurando que se criam as condições para o sucesso do empreendedorismo feminino, promovendo o acesso das mulheres ao capital social. O capital social ou as redes de contactos e de confiança existentes entre indivíduos são elementos chave para a disseminação de informação relevante e para a tomada de risco.

O empreendedorismo feminino é um desígnio global e eliminar o fosso existente entre mulheres e homens no mundo do empreendedorismo é positivo para toda a sociedade. Quando não existem outras oportunidades de trabalho, o empreendedorismo é um caminho para as mulheres se auto-projetarem e participarem ativamente na economia dos seus países.