20 junho, 2019

Portugal sobe um lugar no ranking europeu de inovação e é líder no seu grupo


Portugal melhorou a sua posição no European Innovation Scoreboard (EIS 2019), sendo agora líder do grupo dos países “moderadamente inovadores” e muito próximo de integrar o grupo de países “fortemente inovadores”. Portugal é agora o 13.º país mais inovador na UE28, tendo subido cinco lugares face à posição que ocupava no EIS 2016 (18.º lugar). Esta é a melhor posição de Portugal de sempre neste ranking, sendo de registar forte convergência que se regista com a média da UE28 desde 2016.

De acordo com o relatório do EIS2019, os pontos fortes do sistema de inovação em Portugal situam-se ao nível do ambiente para a inovação, da atratividade do sistema de investigação e na inovação empresarial. De facto, Portugal encontra-se acima da média da UE28 em indicadores como: as publicações científicas em coautoria com autores fora do espaço comunitário; a disponibilidade de banda larga nas empresas; o número de estudantes internacionais de doutoramento; o registo de marcas comunitárias; a inovação não-tecnológica; e, as inovações das empresas ao nível do produto, processo, marketing e organizacional.

O EIS 2019 menciona, também, outras dimensões importantes para o processo de inovação, sendo de realçar que Portugal apresenta valores acima da média da UE28 em termos de nascimento de novas empresas e nas atividades de empreendedorismo (incluindo a educação para o empreendedorismo), estando também em linha com a média europeia na procura pública de produtos tecnologicamente avançados.

Como principais debilidades, destaca-se o facto de Portugal se encontrar abaixo da média europeia em indicadores como a disponibilidade de capital de risco privado, o investimento em I&D pelas empresas, o registo de patentes ou as exportações de serviços intensivos em conhecimento. Estas debilidades identificadas no EIS 2019 têm merecido a atenção por parte das políticas públicas em Portugal, nomeadamente as iniciativas inscritas no Programa Nacional de Reformas que procuram estimular uma melhor articulação entre as empresas e as entidades do sistema científico e tecnológico e a alteração da estrutura produtiva nacional para atividades de maior valor acrescentado.

Para saber mais sobre este estudo pode aceder à página da Comissão Europeia.